terça-feira, 20 de abril de 2010



Olá galerinha,este é um material extra do meu último ensaio.
Em breve  esterei como um ensaio novinho.
Espero que tenham curtido......
Super beijo da Giselle Ásthon!



quarta-feira, 14 de abril de 2010

ENTREVISTA CONCEDIDA AO SALVADOR TRANS,UM DOS SITES DE TRAVESTIS MAIS VISITADOS DO BRASIL..

ENTREVISTADOR- Claudio Tlover

1-Como foi a descoberta da sua verdadeira sexualidade? Qual a reação dos seus Pais e irmãos?

R- Desde criança essa tendência em mim era visível. E inevitavelmente as pessoas comentavam,observando meu comportamento sempre caseiro e introvertido,como se existisse algo preso em mim.
A fase mais complicada p/ mim foi a adolescência,onde quase sempre me deparava com a cobrança de minha família que sempre me pressionava devido aos meu trejeitos...
Ao contrario de muitas pessoas ,minha primeira vez foi um pouco tarde,aos 19 anos,com um turista, aqui mesmo em Aracaju. Foi sexo anal apenas. Senti muito medo e tensão,pois p/ mim a questão da virgindade ainda era um tabu mesmo não sendo do sexo feminino.
No ano seguinte eu comecei a viajar o Brasil a trabalho( trabalhei como auxiliar de supervisão numa empresa). Em Curitiba eu fiz meu primeiro sexo oral. Aos poucos fui ativando minha vida sexual.
Após minha independência financeira pude perceber que a aceitação em minha família era bem maior,vi também como foi importante ser autêntica e me aceitar antes de qualquer coisa. Hoje sou tratada como Giselle .

2- Diz pra gente seu grau de instrução, idade; Você é natural de qual cidade? Reside atualmente onde?

R-Tenho segundo grau completo com alguns cursos em técnicas de vendas e marketing.
Nasci em Aracaju, onde resido atualmente. Mas já morei em cerca de 100 cidades, incluindo 7 capitais brasileiras.

3- E a vida ai em Aracajú como é? Muita descriminação? Como os moradores daí encaram a diversidade?
R- Como toda cidade mediana( Aracaju hoje conta com cerca de 600.mil habitantes)
A discriminação é mais intensa que grandes metrópoles como Salvador, mas aos poucos as pessoas tedem a aceitar .
Na verdade,a hipocrisia é quem dá as cartas hoje em dia.
Por isso procuro ser discreta com meus clientes, já que a reputação é o que esta em jogo. Por isso eles dão importância à credibilidade da profissional...

4- Silicone industrial você já fez uso? Sim ou não? Porque?

R- Não fiz uso, por enquanto, por achar que tudo deve vir na hora certa. Talvez não me encontre preparada no momento.
Embora não descarte essa possibilidade, existem muitas pessoas que não me recomendam por ser prejudicial, outras dizem que “silicone é sorte” e dependendo do organismo ele pode ser ou não rejeitado. Controvérsias à parte,eu continuo fazendo uso de hormônios injetáveis, que tb dão bons resultados no corpo, pele e seios.

5- Aconselharia trans que estão se iniciando, com relação ao uso do silicone industrial, de qual forma?
R- Bom. Fica difícil para mim palpitar, mesmo pq eu não tenho experiência nesse assunto. Só acho que no peito seria mais interessante uma prótese ao silicone industrial, de qualquer forma, aconselharia à ela, se informar com pessoas que já passaram por isso ou até mesmo com representantes de Associações voltadas para o publico trans.
6- Hormônios; Você faz uso? De qual forma?
R- Como disse, eu faço uso de hormônios injetáveis e tb em cápsulas. Acontece que os injetáveis dão resultados mais precoces. Ambos trazem bons resultados se usados corretamente e com acompanhamento de vitaminas(complexo b, cálcio e ferro são fundamentais)
7- Você se posiciona como, com relação a adoção de crianças por casais homosexuais? Porque?

R-Eis um assunto polêmico, porque embora a gente se considere normal, no fundo a sociedade ainda é indiferente com o publico GLBT.
Fica difícil uma criança crescer num lar entre homossexuais ou "trans" sendo que lá fora as pessoas vão ficar apontando(ja que no Brasil ainda existe resistência da parte da sociedade). Podendo ela ser tratada com rejeição.
Contudo, se o casal souber superar esse lado, não vejo problema algum na adoção, uma vez que, em geral, o publico GLBT é mais dedicado e atencioso tanto no profissional, quanto no pessoal.

8- Com relação ao contrato de união entre casais homo, você é contra ou a favor?

R- A favor, sem dúvidas. Pois não barreiras para o amor. Ainda mais, duas pessoas adultas que têm livre arbítrio,sabem muito bem o que quer e o que as fazem feliz.
Como sou espiritualista, acredito que as almas não tem sexo e que pecado é você desejar mal ao próximo e fazer coisas que prejudiquem algum ser humano, principalmente tirar a vida.

9- Conta pra gente como anda esse coração ele esta amando?

R-Bom, meu coração é igual o coração de mãe, mesmo porque tenho encontrado pessoas tão especiais na minha vida que acabo me redendo(rs)
Mas amor, como já diz o dito popular só existe um....acho que ele já cruzou o meu caminho, mas só o tempo e o destino para me comprovar isso....
Paixões são inúmeras (rs)

10- Rapidinhas:

Prato preferido- Culinária chinesa

Estilo musical preferido- Sou muito eclética. Fico com Dance(eletro hits) e Hip Hop e romanticas,cada uma tem seu momento.

Cantor preferido-Klaus Meine(vocalista da banda Escorpions)

Cantora preferida- Madonna,o mito.

Musica preferida- My immortal(Evanescesse),Od to my family e linger(the Cramberries)Fotos,Sem você,Meu eu em você(Victor e Léo)

O que você mais admira nas pessoas- Humildade, inteligência e sinceridade.

O que detesta- Falsidade, demagogia e maldade.

Quem é Giselle Ásthon- Um ser humano que busca evoluir cada vez mais....

10- Deixe seu recadinho aqui para os internautas que visitam o Salvador trans.
R- “Acredite firmemente no seu gênio criador, na força ativa da mente, nas maravilhas do amor. Quem recebe de nascença, uma cabeça que pensa,um coração para amar, é feliz por toda vida, tem riqueza garantida, tem tudo que desejar...”
Um grande beijo a todos, energia positiva sempre....

postado por Claudio Tlover - Terça-feira, Maio 12, 2009
www.salvadortrans.blogspot.com

domingo, 11 de abril de 2010






CAROLINA FERRAZ VIVERÁ UMA TRAVESTI EM FILME QUE ESTREARÁ EM BREVE NOS CINEMAS

Carolina Ferraz vai encarnar uma travesti no filme "Mosaico" (título provisório), que deve ser rodado no Rio de Janeiro no próximo semestre. Por conta do novo papel, a atriz tem procurado conhecer melhor o universo de seu personagem.

“É uma história de reencontro familiar, muito sensível. Apesar de ser uma trama densa, é pra cima, tem bons momentos de humor e acho que o público vai sair do cinema bem feliz”, adiantou.

A convite da equipe da revista "Junior", voltada ao publico gay, e da travesti Claudia Wonder, Carolina fez uma visita ao Centro de Referência da Diversidade Sexual no Centro de São Paulo.

De acordo com a assessoria da publicação, atriz revelou detalhes da história: “Eu vou ser uma travesti, Suzy, que se chamava Marco Antônio. Até terminar a faculdade de Letras, tinha uma vida bem classe média em Copacabana. Depois saiu de casa, teve que se prostituir, juntou uma grana, montou seu negócio e hoje tem uma situação melhor”
Preste atenção nos travestis que encontrar por São Paulo nos próximos dias – um deles pode ser a atriz Carolina Ferraz. Segundo informações de Mônica Bergamo em sua coluna no jornal “Folha de S. Paulo”, a atriz está fazendo laboratório para seu novo filme em que será uma travesti. Para isso, quer circular anônima pela noite paulistana.

Quem também participa do filme, que será dirigido pelo americano Michael Pacino, é a travesti Patrícia Araújo, que ficou nacionalmente conhecida por desfilar durante o Fashion Rio
MAIS DIGNIDADE PARA AS TRAVESTIS BRASILEIRAS



O desconforto que travestis e transexuais passam quando estão em sala de aula e precisam responder à tradicional lista de presença com o nome de batismo está com os dias contados em pelo menos nove estados brasileiros.

O estudante Abimael de Lima Alves, 26 anos, por exemplo, que estuda na Escola Estadual Maria Ivone, em Maceió, Alagoas, vai passar a responder como Bianca. A travesti contou que abandonou os estudos por causa do preconceito em sala de aula.

Segundo a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, as secretarias estaduais de Educação de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Paraíba, Pará, Goiás e Alagoas já permitem que o aluno tenha o nome social escrito em sua documentação escolar.

Outro dia uma conhecida(trans) me informou q na escola em que ela estuda,em Aracaju, esse método está sendo usado. Eu acho muito interessante e espero que outras instituções de ensino copiem isso para que o respeito e dignidade das trans seja cada vez mais uma realidade em nosso país.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

NOTA DE LAMENTAÇÃO.



Estou muito sensibilizada com as catástrofes ocorridas na grande Rio de janeiro devido às chuvas torrenciais do inicio de ABRIL. Espero e torço muito para q eles superem esse caos social e psicológico. Tenho profundo carinho por esse povo sempre feliz e hospitaleiro... Agora mais do que nunca precisamos nos mobilizar em prol dos nossos queridos irmãos....que Deus proteja a todos.

FORÇA RIO!