segunda-feira, 26 de março de 2012

A polêmica participação de TRANSEXUAIS em concursos de beleza feminina



Jackie Green se tornou a mais jovem transexual inglesa após fazer uma operação de mudança de sexo na Tailândia em seu aniversário de 16 anos. Agora, aos 18, Jackie foi convidada por olheiros que não sabiam de sua história a participar do Miss Inglaterra, noticiou o site do The Sun. A aspirante a modelo quer usar a oportunidade para falar sobre bullying e transexualidade.

"Fiquei impressionada quando os olheiros me chamaram. O Miss Inglaterra é um concurso de muito prestígio. Eu adoraria ganhar. Eu tenho tanta chance quanto qualquer outra mulher", disse Jackie.

O desejo de Jackie de trocar de sexo vem desde os 4 anos de idade. Aos 10 anos, ela já tinha cabelos longos e usava uniformes femininos para ir à escola. Aos 12, sua mãe, Susie, levou a menina a uma clínica nos Estados Unidos para que começasse a tomar hormônios e interrompesse a puberdade. O próximo passo foi fazer uma segunda hipoteca da casa para pagar a mudança de sexo, que custou cerca de R$ 75 mil.Por causa de bullying, Jackie chegou a tentar o suicídio cinco vezes.

"Eu tenho que agradecer a minha mãe. Ela salvou minha vida", declarou.

Enquanto isso ,no Canadá, a bela Jenna Talackova foi desclassificada do concurso Miss Universo por ter nascido homem. A candidata de 23 anos foi convidada a deixar o concurso do Miss Universo Canadá depois que os jurados descobriram a origem dela.






Jenna começou o tratamento com hormônios, para mudar de sexo, com 14 anos. E foi submetida à cirurgia em 2010.

- Tudo o que eu posso dizer é que eles me desclassificaram porque eu não nasci “naturalmente” - disse a canadense, em entrevista ao Vancouver Sun.

Jenna disse em entrevista que a desclassificação não tinha sentido, porque ela sempre se sentiu mulher. Acrescentou ainda que era uma questão de “direitos humanos”.
Os organizadores do evento acreditam que foram enganados pela modelo, que não contou nada sobre ter nascido homem.
Segundo informações do jornal Mirror, a atual Miss Universo Canadá, Denis Davila, saiu em defesa do concurso.
- Ela se sente como uma verdadeira garota, e é uma verdadeira garota. Ela não esperava que as pessoas pudessem questionar isso. Mas as regras do concurso são muito claras e não existem possibilidades de voltar atrás nisso - explicou Denis

Polêmicas à parte ,eu acho que essas meninas deveriam ter mais personalidade em vez de querer esconder sua verdadeira origem,pois por mais que seja duro enfrentar o preconceito,acho muito mais digno. Porque o inimigo deve ser enfrentado de frente, se não foram aceitas no concurso que participem de um concurso específico ,tipo o Miss Trans,que deve existir na maioria dos países. Enquanto isso elas devem lutar para serem aceitas com argumentos e a lei,mas sem precisar se esconder , porque na minha opinião, isso fica para os fracos.
Certa vez eu estava em um restaurante acompanhada de  um affair  europeu ,era um local bem sofisticado e haviam muitos extrangeiros e turistas ali. Daí sentamos numa mesa ao lado de um casal aparentemente muito elegante, e como sou muito comunicativa puxei conversa. Nós fomos nos entrosando aos poucos,e num certo momento, a mulher que era brasileira do Rio de Janeiro ,me pergunta : Você é transexual? E eu respondo : "Orgulhoamente,uma mulher com algo a mais" ,no que ela continuou  : "Parabéns! É assim que se faz! Temos que ser feliz,isso é o que importa. Eu achei você diferente ,sei lá ,muito sociável e natural." 
E eu respondi para ela: "O segredo é ter postura  Se esconder,se sub-estimar, se culpar ? Porque ?
Devemos nos amar e ser exemplo para que aos poucos as pessoas caiam na real e vejam que no fim das contas o respeito é a saída para um mundo melhor. Mas esconder-me ,mascarar-me,jamais!"
 Encare o inimigo de frente e logo o vera derrotado. Nesse caso ,o inimigo é a preconceito que às vezes sem perceber , a gente alimenta 
 Minha mensagem é essa: acreditem mais em vocês
 Go T-girls!

quinta-feira, 8 de março de 2012

TRANSEXUAL E EX BABÁ DE OBAMA É DESTAQUE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Ex-babá do presidente dos EUA Barack Obama, a transexual Evie, 66, tornou-se uma celebridade instantânea na favela onde vive em Jacarta, Indonésia.
Equipes de TV se espremem dentro e fora de seu barraco minúsculo de concreto. Parentes que a renegavam finalmente querem a conhecer e ela ainda recebeu uma oferta de um trabalho promissor.
Evie nasceu homem, mas sempre se considerou uma mulher. Após suportar anos de abuso e ridicularização, ela decidiu que seria melhor guardar para si sua certeza e parou de fazer "cross-dressing".
Porém, desde que foi retratada em uma reportagem da agência de notícias Associated Press sobre as lutas das pessoas transexuais na Indonésia, país predominantemente muçulmano, Evie ganhou atenção.


O principal motivo é sua ligação com o agora presidente dos Estados Unidos.
"Depois de viver sem esperança por tanto tempo, como se estivesse trancada em um quarto escuro, agora sinto que a porta está aberta", disse Evie. "É como se os ventos do céu estivessem soprando esperança para mim."
"Até os meus parentes que nunca se importaram comigo agora estão vindo me ver."
Apesar de muitos recém-chegados à Indonésia serem surpreendidos pela relativa aceitação e difusão de transgêneros --vistos na TV e trabalhando em salões de beleza no país-- eles são normalmente objeto de escárnio.
"Sei que isso não vai durar muito tempo", disse Evie. "Mas acho que minha história pode ajudar as pessoas a abrir os olhos para nossos direitos."

Um professor americano na escola católica St. Peter, em Jacarta, Philip Myers, ficou tão tocado pela história de Evie que ele lhe ofereceu um emprego como cozinheira e empregada doméstica.
"Realmente não me importo se ela quer usar vestido ou calça. A aparência não é o problema. Seu coração que é importante", disse Myers.
Evie estava animada com a idéia. Mas, por enquanto, ela está muito sobrecarregada para pensar nisso. Durante um intervalo entre as entrevistas de TV em sua casa, ela disse que esperava que ele fosse paciente.
A ex-babá também disse que gostaria de saber de seu patrão anterior, mas não houve ainda nenhum comunicado da Casa Branca.
Evie começou a cuidar de Obama em 1969, quando ele tinha 8 anos e vivia na capital da Indonésia, com sua mãe, Ann Dunham. A família se mudou para o país dois anos antes, após Ann se casar com seu segundo marido, o indonésio Lolo Soetoro.

Evie brincava com Obama e o buscava na escola, trabalhava na casa vestida como um homem e diz que nunca deixou o menino vê-la em roupas femininas, embora os vizinhos se lembrem de vê-la sair de casa à noite como "drag queen".
As equipes de TV têm sido a principal interessada nesse breve período, Evie disse, antes de a família Obama deixar a Indonésia, no início de 1970, ela recorreu à prostituição.
Nos anos que se seguiram, ela e seus amigos enfrentaram espancamentos regulares de guardas e soldados. Um dia, quase 20 anos atrás, viu o corpo de um de seus amigos em um canal de esgoto, Evie decidiu dar um basta.
Ela doou todos os seus vestidos, calças coloridas e sutiãs: estava pronta para viver como um homem.

Evie manteve a uma existência tranquila nas margens da capital da Indonésia, lavando roupa para fora, até os vizinhos serem surpreendidos com sua história com Obama.
"Eles vieram com câmeras de TV para entrevistá-la como se ela fosse uma estrela", disse Ayi Hasanah, 50, dona de casa que vive nas proximidades. "Esperamos que isso pode mudar sua vida. Porque sua vida parece ser muito difícil."