domingo, 11 de abril de 2010






CAROLINA FERRAZ VIVERÁ UMA TRAVESTI EM FILME QUE ESTREARÁ EM BREVE NOS CINEMAS

Carolina Ferraz vai encarnar uma travesti no filme "Mosaico" (título provisório), que deve ser rodado no Rio de Janeiro no próximo semestre. Por conta do novo papel, a atriz tem procurado conhecer melhor o universo de seu personagem.

“É uma história de reencontro familiar, muito sensível. Apesar de ser uma trama densa, é pra cima, tem bons momentos de humor e acho que o público vai sair do cinema bem feliz”, adiantou.

A convite da equipe da revista "Junior", voltada ao publico gay, e da travesti Claudia Wonder, Carolina fez uma visita ao Centro de Referência da Diversidade Sexual no Centro de São Paulo.

De acordo com a assessoria da publicação, atriz revelou detalhes da história: “Eu vou ser uma travesti, Suzy, que se chamava Marco Antônio. Até terminar a faculdade de Letras, tinha uma vida bem classe média em Copacabana. Depois saiu de casa, teve que se prostituir, juntou uma grana, montou seu negócio e hoje tem uma situação melhor”
Preste atenção nos travestis que encontrar por São Paulo nos próximos dias – um deles pode ser a atriz Carolina Ferraz. Segundo informações de Mônica Bergamo em sua coluna no jornal “Folha de S. Paulo”, a atriz está fazendo laboratório para seu novo filme em que será uma travesti. Para isso, quer circular anônima pela noite paulistana.

Quem também participa do filme, que será dirigido pelo americano Michael Pacino, é a travesti Patrícia Araújo, que ficou nacionalmente conhecida por desfilar durante o Fashion Rio
MAIS DIGNIDADE PARA AS TRAVESTIS BRASILEIRAS



O desconforto que travestis e transexuais passam quando estão em sala de aula e precisam responder à tradicional lista de presença com o nome de batismo está com os dias contados em pelo menos nove estados brasileiros.

O estudante Abimael de Lima Alves, 26 anos, por exemplo, que estuda na Escola Estadual Maria Ivone, em Maceió, Alagoas, vai passar a responder como Bianca. A travesti contou que abandonou os estudos por causa do preconceito em sala de aula.

Segundo a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, as secretarias estaduais de Educação de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Paraíba, Pará, Goiás e Alagoas já permitem que o aluno tenha o nome social escrito em sua documentação escolar.

Outro dia uma conhecida(trans) me informou q na escola em que ela estuda,em Aracaju, esse método está sendo usado. Eu acho muito interessante e espero que outras instituções de ensino copiem isso para que o respeito e dignidade das trans seja cada vez mais uma realidade em nosso país.